As técnicas de SEO estão sempre evoluindo e muitas das táticas que eram eficazes há anos podem hoje ser prejudiciais para o desempenho do site. Algo que era recomendado até há pouco tempo já não são mais boas práticas de SEO e seu site pode estar sendo mal interpretado pelos mecanismos de busca caso você ainda as use.
Manter-se atualizado com as verdadeiras boas práticas de SEO vai evitar que você caia em armadilhas que podem prejudicar os rankings e até impactar a credibilidade do seu site.
Veja agora 5 práticas de SEO que você pode estar adotando, mas que deve parar o quanto antes para melhorar a performance do seu site.
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Boas práticas de SEO para evitar penalizações do algoritmo
Começar um bom planejamento de SEO exige saber quais estratégias estão realmente alinhadas às boas práticas de SEO. Com algoritmos cada vez mais inteligentes, é essencial evitar métodos que foram eficazes no passado, mas que hoje podem prejudicar a visibilidade do seu site.
A seguir você vai ver as práticas de SEO que você deve evitar ou parar imediatamente.
1. Uso de domínios expirados
Há uma ideia antiga de que comprar domínios expirados ajuda a alavancar a autoridade do site, aproveitando backlinks existentes.
Contudo, desde 2003, o Google ajustou seu algoritmo para “resetar” a autoridade dos domínios expirados, eliminando qualquer benefício de SEO associado a esses links.
Por que parar?
Investir em domínios expirados com o objetivo de manipular rankings é um recurso desnecessário e ineficaz, pois o Google já consegue identificar e neutralizar esse tipo de prática. Para criar uma autoridade sustentável, foque em conteúdo relevante e em conquistar backlinks genuínos.
Alternativa:
Invista em estratégias de link building autênticas e construa parcerias com sites relevantes, que realmente agreguem valor aos usuários. Um backlink de qualidade é mais valioso e seguro a longo prazo do que uma rede de links de domínios expirados.
2. Links pagos
A compra de links era uma prática comum no SEO, mas hoje em dia essa técnica é altamente arriscada. A partir de atualizações como o Google Penguin (2012), o algoritmo tornou-se cada vez mais eficaz em identificar e penalizar links pagos, principalmente quando são detectados padrões artificiais de linkagem.
Por que parar?
Mesmo que, em alguns casos, links pagos ofereçam uma elevação temporária nos rankings, o risco de penalizações e desvalorização dos links é alto. Além disso, essas práticas vão contra as diretrizes do Google e podem acabar prejudicando a visibilidade a longo prazo.
Alternativa:
Foque em estratégias orgânicas de aquisição de links, como guest posts, conteúdos que outros sites queiram referenciar, e parcerias genuínas. Conquistar links de forma natural oferece uma base sólida e segura para a autoridade do seu site.
Usar a tag <meta name="robots" content="index, follow" />
para direcionar o Google a indexar e seguir os links de uma página é uma prática que se tornou redundante. O Google, por padrão, já segue e indexa o conteúdo da página, tornando o uso dessa tag obsoleto.
Por que parar?
Adicionar “index, follow” na meta tag só ocupa espaço e, para usuários mais avançados, pode até parecer uma indicação de que o SEO do site é antiquado. Além disso, alguns plugins de SEO adicionam automaticamente essa tag, o que pode ser removido para evitar redundâncias.
Alternativa:
Foque apenas em tags específicas, como “noindex” e “nofollow”, quando necessário, para indicar ao Google as páginas que realmente não devem ser indexadas ou que não devem transmitir autoridade. Esses ajustes mostram ao Google que você sabe o que está fazendo.
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4. Uso excessivo de palavras-chave
Embora o uso estratégico de palavras-chave continue sendo essencial, exagerar na repetição pode ser prejudicial. O Google evoluiu para reconhecer linguagem natural e contexto, com algoritmos como o BERT, e agora identifica quando um conteúdo foi “feito para motores de busca” e não para o leitor.
Por que parar?
Repetir palavras-chave em excesso torna o texto artificial, prejudica a experiência do usuário e pode resultar em perda de ranking. A prática é considerada keyword stuffing e é altamente penalizada.
Alternativa:
Utilize palavras-chave de forma estratégica e natural, e foque em sinônimos e variações. Concentre-se em criar conteúdo claro e informativo que realmente responda às intenções de pesquisa dos usuários.
5. “Melhorar” o conteúdo dos concorrentes
Uma prática comum é analisar o conteúdo que já ocupa as primeiras posições nos resultados de busca e criar um conteúdo semelhante, porém “melhorado”. Embora a ideia de superar a concorrência seja válida, essa abordagem pode ser prejudicial quando é feita de forma excessivamente similar.
Por que parar?
O Google valoriza a originalidade e a relevância. Reproduzir o conteúdo dos concorrentes sem inovação ou perspectiva única acaba saturando o mercado com informações redundantes. Essa prática pode dificultar a indexação do seu conteúdo, já que ele não oferece nada de novo.
Alternativa:
Utilize a análise de concorrentes como inspiração para entender o que funciona no seu nicho, mas traga sua própria visão e expertise para o conteúdo. Crie valor único e aproveite para compartilhar experiências e insights que façam seu conteúdo se destacar.
Portanto, há várias boas práticas de SEO, exceto…
- Usar domínios expirados.
- Usar links pagos
- Usar meta tags “Index, Follow” sem necessidade
- Usar palavras-chave em excesso
- Usar conteúdo dos concorrentes “melhorado”
O mais importante é se manter atualizado sobre as técnicas, algoritmos e estratégias de SEO.
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