A interação entre celebridades, como Taylor Swift, e eventos significativos, como a greve dos roteiristas em Hollywood, oferece uma lente através da qual podemos explorar o funcionamento dos algoritmos das redes sociais.
Por kenishirotie/envato
Este artigo vai desvendar como esses algoritmos, influenciados pelo “algoritmo das redes sociais”, moldam o que vemos e, consequentemente, o que pensamos e falamos.
A efervescência das redes sociais é inegável, mas por trás das tendências e dos virais, há uma complexa rede de algoritmos que direciona nossa atenção e forma nossas percepções. Agora vamos olhar mais a fundo para como funcionam os algoritmos das redes sociais, explorando a recente agitação em torno de Taylor Swift e a significativa greve dos roteiristas nos Estados Unidos.
O fenômeno Taylor Swift e os algoritmos das redes sociais
Taylor Swift, figura icônica do pop, recentemente esteve em manchetes com rumores de um romance com Travis Kelce, jogador do Chiefs, time da NFL, liga esportiva de futebol americano.
Este evento, aparentemente simples, foi amplificado pelos algoritmos das redes sociais, dominando nossos feeds e eclipsando outras notícias potencialmente mais impactantes. A preferência dos algoritmos por histórias de celebridades revela uma estratégia de engajamento que muitas vezes desvia nossa atenção de eventos críticos.
A economia da atenção
Paralelamente, a greve dos roteiristas, que trouxe avanços significativos nas condições de trabalho e compensações para os profissionais dos bastidores de Hollywood, mal fez ondas nas plataformas de mídia social. A falta de visibilidade desta notícia crucial destaca como os algoritmos das redes sociais podem, intencionalmente ou não, minimizar a importância de movimentos sociais e trabalhistas.
Os algoritmos, embora projetados para maximizar o engajamento do usuário, também são reflexo dos vieses e intenções de seus criadores. Eles decidem quais informações vemos e, mais crucialmente, o que é ocultado, em certa medida, muitas vezes perpetuando ciclos de desinformação e polarização.
Influência da mídia na narrativa pública
Os conglomerados de mídia, que muitas vezes têm interesses entrelaçados com várias plataformas de mídia, exercem uma influência substancial sobre quais histórias são promovidas ou suprimidas. A propriedade da mídia e os interesses corporativos, portanto, desempenham um papel crucial na formação da narrativa pública e na direção da atenção do público.
Publicidade direcionada e consumismo digital
A manipulação dos algoritmos também se estende à publicidade, onde os dados dos usuários são explorados para criar anúncios altamente direcionados e personalizados. Este micro-direcionamento não apenas alimenta o consumismo, mas também reforça as bolhas de informação, limitando nossa exposição a novas ideias e perspectivas.
Apesar dos obstáculos, os movimentos trabalhistas têm encontrado maneiras inovadoras de utilizar as redes sociais para ganhar visibilidade e apoio. A luta dos trabalhadores, de baristas da Starbucks a profissionais do setor automotivo, está começando a penetrar na consciência pública, desafiando a narrativa dominante e os algoritmos tendenciosos.
A interação entre os algoritmos das redes sociais, a mídia e a percepção pública é intrincada e multifacetada. Enquanto consumimos fofocas de celebridades, é imperativo reconhecer as histórias que estão sendo marginalizadas e buscar uma compreensão mais holística e crítica do mundo ao nosso redor.
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