Quando a fumaça branca surgiu no Vaticano às 18h08 do dia 8 de maio de 2025, o mundo inteiro virou os olhos para o anúncio do novo Papa.
Em questão de segundos, uma nova era se iniciou, mas não sem antes um exaustivo trabalho de preparação por parte dos veículos de comunicação, como a Globo, que teve que descartar 36 matérias prontas sobre o evento.
Entenda o trabalho nos bastidores, os detalhes surpreendentes da jornada do novo Papa e como a Globo lidou com a ansiedade e a complexidade do momento histórico.
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Estratégia de conteúdo para apresentação do novo Papa
Quando o cardeal Robert Francis Prevost foi anunciado como o novo Papa às 18h08 do dia 8 de maio, a Globo, já com uma equipe pronta no Vaticano, não perdeu tempo e anunciou imediatamente a novidade no seu plantão de notícias.
Já com um perfil extenso e detalhado do novo pontífice, a emissora de televisão brasileira seguiu com uma cobertura robusta no Jornal Nacional, o que é esperado para cobrir um evento dessa magnitude.
Preparação da Globo: 37 perfis, 36 descartados
O trabalho da equipe de jornalismo da Globo não começou naquele momento histórico. Pelo contrário, há duas semanas, uma intensa pesquisa estava sendo feita sobre todos os possíveis papáveis.
37 perfis completos foram elaborados pela equipe de jornalismo, cada um com informações meticulosas sobre os cardeais mais cotados para suceder o Papa.
No entanto, apenas um desses perfis iria ao ar como oficial. E, para surpresa de muitos, 36 matérias tiveram que ser descartadas. Esse processo de preparação e edição não foi fácil, considerando que o suspense envolvia também as especulações sobre o futuro do Vaticano.

Quem é o novo Papa?
O novo Papa, eleito após a fumaça branca se erguer do Vaticano, traz consigo uma história fascinante que parece unir o passado e o futuro. Nascido em 1955, no país mais rico do mundo, nos Estados Unidos, ele passou boa parte de sua vida em regiões desafiadoras, como o Peru, onde viveu mais de 10 anos.
Essa experiência em um dos países mais pobres da América do Sul contrasta fortemente com sua origem no coração da América do Norte.
Além disso, o nome Leão XIV ressurge, um nome com um peso significativo na história do papado. Os papas que levaram esse nome ficaram marcados por reformas profundas e ações decisivas.
O último Papa Leão, o XIII, atuou na transição do século 19 para o século 20 e foi um fervoroso defensor da dignidade dos trabalhadores. Uma postura inovadora para a época, especialmente no contexto de movimentos operários que surgiam no final do século.
Apesar de sua origem nos Estados Unidos, o novo Papa tem uma ligação íntima com o Brasil. Já veio ao país, em uma visita não apenas de caráter espiritual, mas também gastronômico.
Ele foi visto apreciando pratos típicos como feijão tropeiro e frango com quiabo, iguarias que refletem a simplicidade e a riqueza cultural da culinária brasileira. Essa curiosidade sobre sua experiência no Brasil com pratos típicos gerou um burburinho nas redes sociais, mostrando que o Papa é uma figura de fácil acesso, com humildade e empatia por diferentes culturas.
O impacto da produção de conteúdo
Esse tipo de cobertura não é trivial. A Globo, com sua experiência em jornalismo ao vivo, teve que estar preparada para qualquer cenário. O descarte de 36 matérias preparadas anteriormente exemplifica o tamanho da preparação que os veículos de comunicação enfrentam.
A alta expectativa de que o evento aconteceria a qualquer momento exigiu uma adaptação constante, com as equipes de reportagem ajustando o conteúdo enquanto ele ainda estava sendo produzido, para garantir que a informação fosse precisa e impactante.
O cenário atual da comunicação, onde as informações circulam de forma instantânea, mostra a rapidez e a necessidade de estar sempre um passo à frente. Enquanto a mídia tradicional como a Globo ainda se adapta às novas formas de consumo de conteúdo, como as redes sociais e as plataformas digitais, ela mantém uma estrutura robusta de trabalho que se destaca em momentos de grande impacto como a eleição do Papa.
O papel da mídia tradicional
Em um mundo onde as redes sociais têm grande influência, com milhões de posts e vídeos circulando por minuto, a Globo se manteve no centro da comunicação tradicional ao apresentar um conteúdo completo e exclusivo.
Porém, como tudo na comunicação está em constante transformação, a busca por dados mais imediatos e interativos se torna cada vez mais uma prioridade.
Estudos indicam que mais de 60% dos consumidores de notícias em 2025 preferem o conteúdo de vídeo nas redes sociais, um reflexo das mudanças no consumo de informações.
Isso implica que, enquanto grandes redes como a Globo ainda dominam a análise e profundidade jornalística, as
O volume de matérias sobre nomes até então desconhecidos ou pouco conhecidos para o mundo levanta a questão sobre o trabalho de conteúdo e informação que ainda foge das possibilidades das inteligências artificiais generativas.
Mas, além disso, desperta para um ponto sobre estratégia de conteúdo: hoje é possível se preparar para as mudanças rápidas do mundo real e produzir conteúdo sobre “os mundos possíveis”. Nesse contexto, plataformas como o ChatGPT podem ser muito úteis.
Você tem usado as IAs generativas para produzir conteúdo para os mundos possíveis?
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