De acordo com dados divulgados pelo Kantar Ibope Media, o primeiro mês do reality show mais famoso no Brasil, o BBB 23, atingiu números recordes de audiência. Porém, o recorde é negativo, já que o programa registrou 5 pontos a menos do que o alcançado no mesmo período da transmissão no ano passado.
Essa baixa representa 18% de queda de um ano para outro, destacando essa edição como a que recebeu os piores índices de audiência da história do reality. No entanto, há também recordes muito positivos que o BBB 23 conquistou, que é o sucesso que o programa faz com a publicidade.
Todos os anos, especialmente nos últimos, as marcas disputam, pagando milhões, para ter o Big Brother Brasil como vitrine. Mas por que o programa continua tão atraente para as empresas mesmo com essa baixa tão acentuada na audiência.
Aqui, vamos falar sobre a estratégia das marcas no BBB e por que o programa continua tendo seus espaços de publicidade tão disputados mesmo com a audiência mais baixa.
O que você verá neste artigo
BBB 23: por que marcas ainda investem alto apesar dos recordes de baixa audiência
De acordo com dados divulgados pelo Kantar Ibope Media, o primeiro mês do reality show mais famoso no Brasil, o BBB 23, atingiu números recordes de audiência. Porém, o recorde é negativo, já que o programa registrou 5 pontos a menos do que o alcançado no mesmo período da transmissão no ano passado.
Essa baixa representa 18% de queda de um ano para outro, destacando essa edição como a que recebeu os piores índices de audiência da história do reality. No entanto, há também recordes muito positivos que o BBB 23 conquistou, que é o sucesso que o programa faz com a publicidade.
Todos os anos, especialmente nos últimos, as marcas disputam, pagando milhões, para ter o Big Brother Brasil como vitrine. Mas por que o programa continua tão atraente para as empresas mesmo com essa baixa tão acentuada na audiência.
Aqui, vamos falar sobre a estratégia das marcas no BBB e por que o programa continua tendo seus espaços de publicidade tão disputados mesmo com a audiência mais baixa.
O que você verá neste artigo
- BBB 23: o prestígio entre as marcas
- Recordes de publicidade no BBB
- BBB 23: o que explica a queda de audiência histórica
- Por que as marcas continuam a investir no BBB 23 apesar da baixa audiência
BBB 23: o prestígio entre as marcas
O Big Brother Brasil, ou BBB, como passou a ser chamado aqui no país, é um reality show famoso em grande parte do mundo e um dos programas da televisão aberta mais assistidos em rede nacional.
Sua primeira edição, exibida pela rede Globo, foi em 2002 e desde então, o BBB sempre apresentou sucesso de audiência que cresceu ao longo dos anos, atraindo milhões de telespectadores.
Quando o formato ficou um pouco desgastado, a rede Globo decidiu inovar convidando famosos para participar do reality, o que aconteceu pela primeira vez em 2020, quando o programa voltou a ser um hype entre o público, entre as marcas e, especialmente, nas redes sociais.
Recordes de publicidade no BBB
É possível afirmar que o BBB segue como um sobrevivente triunfante da TV aberta, em tempos em que a profusão das plataformas de streaming vem ganhando cada vez mais o interesse do público.
Hoje, grande parte do entretenimento audiovisual que ganha popularidade vem dos streamings. Contudo, o BBB, mesmo sendo transmitido pelo serviço digital da Globo, a Globoplay, ainda é um programa originalmente da TV aberta e atrai públicos de várias idades e classes sociais.
Não à toa, a edição deste ano do BBB teve um recorde de faturamento publicitário antes mesmo da sua estreia, garantindo mais de 30 marcas anunciantes e o intervalo comercial mais caro da TV Brasileira.
BBB 23: o que explica a queda de audiência histórica
Entretanto, o BBB 23 vem apresentando uma queda significativa de audiência, mas como as marcas continuam considerando que o programa é uma das mais prestigiadas vitrines do Brasil fica a dúvida se os dados do Ibope realmente representam a redução do interesse do público.
Há algumas hipóteses para justificar a baixa audiência do BBB 23, uma das principais é que a edição do ano passado não teve um elenco tão forte quanto os anos anteriores no formato “Camarote e Pipoca”. Assim, o programa vem, de certa forma, quebrando as expectativas do público com personalidades menos marcantes.
Alguns analistas afirmam também que a polarização política do país também é um fator que influencia a baixa audiência do BBB 23. Isso porque as últimas edições deram espaço para discussões sobre temas polêmicos como racismo e machismo que, embora gerem vários debates nas redes sociais, é uma questão que acaba afastando o público que quer somente se distrair vendo TV à noite.
Por que as marcas continuam a investir no BBB 23 apesar da baixa audiência
Mesmo com a queda de audiência histórica, as marcas continuam investindo fortemente em publicidade no BBB 23, inclusive, aquelas que são nativas digitais, como o Mercado Livre, o Zé Delivery, o TikTok, o Spotify e o Quinto Andar.
Além de investir valores altos nos espaços publicitários do programa, essas marcas se dedicam a criar dinâmicas para chamar a atenção em provas e momentos de descontração dos participantes.
O que explica esse investimento de recursos financeiros e estratégicos no programa com audiência em queda é que, embora o público que assiste o BBB 23 pela TV aberta esteja diminuindo, nas redes sociais, a audiência ainda é grande e muito engajada.
É comum ouvir que as pessoas “assistem o BBB pelo Twitter”, canal em que diariamente o programa tem alguma temática constando nos trending topics. Portanto, a queda de público que acompanha o BBB 23 pela televisão mostra uma tendência que vem ficando mais forte ao longo dos anos que é a migração da audiência da TV linear para os canais digitais.
No entanto, há várias outras formas para o público acompanhar o reality show e, principalmente, reagir em tempo real ao que acontece, e é nessas interações que as marcas mais têm interesse, pois é a sua oportunidade de se comunicar diretamente com um público bem grande.
O interesse das marcas no BBB também se explica pelo motivo de o programa lançar para a mídia vários influenciadores digitais, e ao longo do programa, cada marca pode ver como esses participantes interagem e usam seus produtos para criar estratégias mais tarde. Um exemplo disso, foi Juliette, vencedora do BBB 21, que, após o fim do programa, se tornou embaixadora da Avon.
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