Uma plataforma gratuita que permite que usuário gere animações inéditas e personalizadas. Uma voz ativa na criação.
Com poucas palavras, é possível desenvolver episódios extras de suas séries favoritas ou até virar personagens, usando apenas uma foto.
Um episódio de Black Mirror? Não.
Apenas a nova “Netflix da IA”, chamada Fable, que já fez os gigantes do streaming e do audiovisual – como a Amazon e a Disney – abrirem os olhos e quererem investir.
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O diferencial da Fable no mercado de streaming
Diferente dos atuais serviços de streaming, o maior diferencial dessa plataforma é dar voz ao público.
Mais de 10 mil pessoas já exploraram a novidade de forma gratuita, mas a empresa planeja cobrar uma mensalidade de US$ 10 a US$ 20, o que permite a criação de centenas audiovisuais por mês.
É nítido que há uma nova tentativa em fazer a interatividade ficar. Portanto, essa tendência vai impactar diretamente nas estreitarias de marketing digital e produção de conteúdo.
Expectativas: toda mudança tecnológica está em fase de experimento
Em maio, a plataforma da Netflix anunciou que a parte interativa de seu catálogo seria extinta, sete anos após o primeiro lançamento nesse formato, o Black Mirror: Bandersnatch.
No filme interativo, um jovem programador é responsável por transformar um livro em videogame, mas o plot twist é que sua própria vida é simulação.
Dito isso, os telespectadores poderiam levar o personagem principal a cinco finais diferentes. Ainda de acordo com essa empresa, apenas 60% do público escolheu o mesmo cereal.
Segundo um representante da empresa, essa tecnologia teria cumprido seu objetivo e agora o foco seria as inovações em outras horas.
A gigante do streaming pensa em se concentrar em videogames para smartphones que se conectam aos televisores.
Entretanto, esse formato ainda assim é bem diferente da proposta da Fable: para além de interagir com a produção, você cria a produção. E isso muda tudo.
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