O Google redefiniu as expectativas em torno do seu modelo de inteligência artificial, o Gemini Pro, ao expandir o limite de token de contexto para impressionantes 1 milhão.
Por AndersonPiza/envato
Esta atualização permite aos usuários interagir com o modelo de maneiras antes inimagináveis, incluindo o upload de até 700 mil palavras, uma hora de vídeo, 11 horas de áudio ou 30 mil linhas de código, um salto significativo em relação ao limite de 24 mil palavras suportadas pelo ChatGPT.
A mudança marca um ponto de virada na forma como interagimos e utilizamos as capacidades de processamento de linguagem natural (PLN) e geração de conteúdo.
Veja o que mudou no Google Gemini e atualizações de outras IAs.
Google e as mudanças no Gemini
No entanto, a inovação não vem sem suas controvérsias. O Gemini enfrentou críticas de usuários que o acusaram de exibir viés ideológico, especialmente no que diz respeito à geração de imagens, levando a uma pausa temporária nessa funcionalidade.
Essas acusações surgiram após relatos de que o modelo se recusava a produzir imagens de pessoas brancas, levantando questões importantes sobre a imparcialidade e os mecanismos de controle de viés nos modelos de IA.
Em um movimento para diversificar e democratizar o acesso às tecnologias de IA, o Google também introduziu a Gemma, uma família de modelos open-source que prometem ser leves e de última geração.
Construídos sobre a mesma tecnologia dos modelos Gemini, a Gemma representa um passo significativo em direção à inclusão e à inovação aberta no campo da inteligência artificial.
Groq e seus chips de IA
Enquanto isso, a Groq, uma empresa de chips de IA, capturou a atenção do setor com sua abordagem única em hardware de processamento de linguagem, prometendo superar os gigantes da tecnologia como Google e OpenAI em termos de velocidade e eficiência.
A empresa atribui seu desempenho superior ao design inovador de seus chips e sistemas, além da utilização de uma Unidade de Processamento de Linguagem (LPU), diferenciando-se das tradicionais GPUs.
Updates da OpenAI
A OpenAI, por sua vez, quebrou paradigmas com o anúncio do seu modelo texto-para-vídeo Sora.
Embora ainda não esteja disponível para o público, as demonstrações divulgadas sugerem um futuro onde a criação de conteúdo em vídeo será tão simples quanto digitar um texto, acirrando a corrida pela supremacia na geração de conteúdo multimídia assistida por IA.
Nesse cenário dinâmico, outras empresas como Runaway, Stability AI, Pika Labs, e a Meta com seu Emu Video, além da xAi com o Grok e a Amazon com o Q, também estão na disputa, cada uma prometendo revolucionar a forma como consumimos e criamos conteúdo digital.
Por fim, a Mistral, uma startup francesa de IA, entrou na arena com seu modelo de IA recém-lançado, apoiado por um financiamento substancial de US$ 415 milhões, sinalizando uma avaliação de mercado de US$ 2 bilhões.
A entrada da Mistral adiciona mais uma camada de competição e inovação, evidenciando a aceleração contínua e a diversificação no campo da inteligência artificial.
À medida que o mundo das IAs continua a evoluir, essas atualizações e lançamentos não apenas moldam o futuro da tecnologia, mas também levantam questões importantes sobre ética, inclusão e a forma como interagimos com as máquinas em nossa vida cotidiana.
O cenário está definido para uma revolução contínua, com o Google e seus concorrentes liderando o caminho em direção a um amanhã cada vez mais influenciado pela inteligência artificial.
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