Mark Zuckerberg esqueceu do metaverso
A visão de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, sobre o “metaverso” tem sido um tópico quente. Quando a empresa mudou seu nome de Facebook para Meta há dois anos, o termo “metaverso” tornou-se uma palavra da moda, levando muitos a se perguntarem se em breve estaríamos socializando através de headsets de realidade virtual.
No entanto, apesar das expectativas, o metaverso não causou o impacto esperado no mercado e na opinião pública. Até o próprio Zuckerberg esqueceu do assunto como aconteceu na última semana. Confira a seguir.
Durante o recente evento Meta Connect, onde Zuckerberg anunciou o novo headset Quest 3, foi notável que ele evitou mencionar o termo “metaverso” até 33 minutos após o início de sua apresentação.
Em vez disso, ele focou em demonstrações de jogos de texto inspirados em Snoop Dogg e transformações de AI, como transformar seu cachorro em origami. Esta mudança de abordagem pode ter sido uma tentativa de evitar críticas ou simplesmente uma estratégia para renovar a imagem da empresa.
O metaverso ainda dá o que falar
No entanto, o metaverso não foi completamente esquecido. Zuckerberg introduziu uma nova gama de assistentes de IA com personalidades específicas, representados por celebridades como Naomi Osaka e Charli D’Amelio. Ele destacou que esses AIs estarão presentes no metaverso, atuando como avatares e NPCs em diferentes jogos e experiências dentro dos Horizon Worlds.
Esta mudança na comunicação da Meta é estratégica. Em vez de focar apenas no metaverso, a empresa está destacando seus avanços em IA, dando menos ênfase à realidade virtual. Em uma recente teleconferência de resultados, Zuckerberg teve que reafirmar seu compromisso com o metaverso, respondendo a especulações de que a empresa estaria se afastando dessa visão.
A Meta está buscando equilibrar sua visão original do metaverso com as demandas e percepções do mercado atual.
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