As mídias digitais são aqueles conteúdos veiculados e distribuídos na internet. Uma das principais diferenças entre esse tipo de publicação e a analógica, ou offline, é o feedback imediato do público e a possibilidade de interação em tempo real.
Com a transformação digital invadindo todos os tipos de comunicação, se tornou urgente a necessidade de agir com esse tipo de conteúdo para atingir resultados excelentes, inclusive para o mercado B2B.
O que são mídias digitais?
Todos os tipos de conteúdos e publicações feitas na internet são consideradas “mídias digitais”. Do outro lado, está a chamada mídia offline, que é composta por televisão, rádio, entre outras mídias impressas, como revistas, livros e jornais.
Portanto, podemos dizer que as mídias digitais são postagens em redes sociais, posts de blog, anúncios no Google Ads ou Facebook, e-books, podcasts e infográficos.
A principal vantagem desse tipo de conteúdo, em relação às publicações analógicas, é a comunicação bilateral, ou seja, o receptor da mensagem pode responder imediatamente.
Mensuração de resultado
Para o mercado B2B, que precisa de uma análise de dados consistente já que conta com um processo de vendas mais dificultoso e estritamente segmentado, essa vantagem das mídias digitais é ainda mais benéfica.
Com o imediatismo no feedback do público-alvo, é possível compreender melhor a performance de cada conteúdo e ter, em tempo real, a aplicação de estratégias que otimizam esse relacionamento entre marca e cliente.
Na internet, o público pode opinar, perguntar, participar e até ser um colaborador na criação de postagens. Para a análise de dados, isso é fundamental, uma vez que é possível avaliar o desempenho de temas, palavras-chave e ofertas, gerando melhorias.
Quais são as mídias digitais B2B?
Um banner para site, uma anúncio no LinkedIn ou aquele story postado sobre a rotina do escritório: tudo isso faz parte do que chamamos de “mídias digitais”.
Mas, para compreender melhor as principais estratégias para o mercado B2B em relação a esse conteúdo, podemos dividir as mídias digitais em três principais categorias. Confira:
Mídia orgânica
Esse é o tipo de conteúdo que não gera gastos para ser veiculado na internet, como posts em redes sociais, blog ou vídeos no YouTube. Os principais objetivos da mídia orgânica são:
- Gerar engajamento do público;
- Aumentar a visibilidade da empresa;
- Criar autoridade para a marca e
- Nutrir um relacionamento com clientes e prospects.
Para que a mídia orgânica funcione, é preciso de um plano de Marketing de Conteúdo eficiente e que foque na construção de uma marca sólida, confiável e, principalmente, humanizada.
Para o mercado B2B, a mídia orgânica deve transmitir a essência da empresa, apresentar os principais benefícios do produto ou serviço e trazer conteúdo educativos e informativos para a persona.
Mídia paga
A mídia paga é composta por aquelas publicações que envolvem verba para serem distribuídas na internet, como anúncios no Google Ads, Facebook, LinkedIn e YouTube.
Entre os principais conteúdos da mídia paga, estão:
- Levar tráfego para sites, e-commerces ou páginas de vendas;
- Gerar campanhas com público segmentado e
- Aumentar o engajamento orgânico (ganhar seguidores, por exemplo).
A eficiência de ações que envolvem mídias pagas depende de uma boa estratégia de análise de dados, que deve ser feita diariamente e em tempo real por uma equipe de especialistas.
Já a principal vantagem é a segmentação dos conteúdos. Com a mídia paga é possível atingir, com mais exatidão, a persona esperada e, assim, oferecer uma proposta 100% focada nas necessidades dela.
Além disso, a mídia paga se fundamenta em KPIs, ou seja, pontos de mensuração de resultado. Um deles é o custo por clique (CPC), que diz quanto você irá pagar em uma campanha no Google, já que essa mídia cobra por cliques no anúncio.
Mídia espontânea
Essa é uma das mídias digitais mais difíceis de serem executadas, uma vez que nem sempre depende da empresa ou da agência contratada para o Marketing. No entanto, oferece um retorno extremamente vantajoso para a marca.
A mídia espontânea precisa ser conquistada!
Assim como a mídia orgânica, esse tipo de conteúdo é gratuito e pode ser comparada ao tradicional “marketing boca a boca”, ou seja, é a indicação espontânea de alguém sobre a sua marca.
Confira o que podemos considerar como mídia espontânea:
- Resenhas, reviews e tutoriais;
- Backlinks espontâneos (blogs com links para seu site);
- Menções voluntárias de influencers ou usuários/ clientes;
- Citações em posts;
- Participação em memes positivos;
- Comentários e compartilhamentos.
Ou seja, apesar de muitas vezes depender de clientes, é possível sim criar oportunidades para mídias espontâneas. Com uma excelente estratégia de Marketing de Conteúdo e performance nas redes sociais, a marca pode conquistar ainda mais comentários e compartilhamentos.
Além disso, outra grande vantagem da mídia espontânea é a credibilidade dela. Afinal, já não é mais a marca falando sobre si mesma. Há a presença do gatilho mental da prova social, que torna aquele assunto ainda mais confiável para os outros usuários.
A palavra-chave para conseguir mídia espontânea é engajamento!
As vantagens da mídia na internet
As mídias digitais oferecem inúmeros benefícios para as empresas, como mensuração, alto potencial de alcance e a flexibilidade de plataformas e tipos de conteúdos (vídeos, imagens, infográficos, textos, etc.).
Mas quando se fala em Marketing B2B, alguns pontos podem ser ainda mais benéficos para a empresa. Confira:
Especificidade
Ao contrário do Marketing B2C (business to consumer), que conta com um público consumidor amplo e, na maioria das vezes, diversificado, o Marketing B2B depende de uma especificidade nas ações.
Imagine, por exemplo, um outdoor colocado em uma avenida movimentada. Centenas de pessoas passam por ali toda hora, desde crianças a idosos, homens e mulheres…
Neste cenário, muitas vezes, um anúncio segmentado conversa sozinho, sem converter leads, sem gerar interesse e, principalmente, sem criar oportunidades de vendas.
Já com as mídias digitais, é possível ter assertividade na hora de se relacionar com o público. Com isso, há maiores chances de conversão e um alcance estratégico do público-alvo.
Monitoramento
Vender para outras empresas depende também de uma construção de autoridade. Ganhar credibilidade não é fácil. Por isso, as estratégias de Marketing Digital devem prever um bom planejamento em caso de crise.
Na internet, é possível fazer um monitoramento em tempo real sobre a sua empresa. E o foco não é apenas o que acontece nas suas redes sociais, no seu blog ou nos comentários do YouTube.
É possível ir além e saber o que outras pessoas estão falando sobre a sua marca, como ela é citada na internet e como os usuários interagem com conteúdos que remetem à sua empresa.
Portanto, esse monitoramento global pode trazer um novo rumo ao posicionamento da sua marca, obtendo ainda mais eficiência na hora de relacionar com o cliente ou abordar prospects.
Redução de riscos
Com as mídias digitais e a utilização de técnicas de Big Data, é possível detectar comportamentos padrões nos usuários e verificar, de antemão, a funcionalidade de campanhas, peças e copywriting.
Sendo assim, com teste A/B e otimizações, é possível garantir uma melhor performance em ações e reduzir diversos riscos, como perda do valor investido, prejuízos à imagem da empresa e falta de eficácia em campanhas.
Táticas para gerar resultados no mercado B2B
As mídias digitais são fontes poderosas de oportunidades para o mercado B2B, afinal oferecem inúmeras possibilidades de relacionamento, canais de comunicação e, principalmente, vendas e fidelização de clientes.
Para que elas funcionem com eficiência, algumas táticas podem ser colocadas em prática. Confira:
Social Selling
Social Selling é um termo que se refere à estratégia comercial de gerar vendas a partir das redes sociais. Para o mercado B2B, essa ação se torna mais poderosa no LinkedIn, que já oferece dados como:
- Área de atuação;
- Segmento da empresa;
- Tamanho da empresa;
- Cargo do funcionário.
Sendo assim, é possível desenvolver estratégias focadas no PCI (perfil do cliente ideal) e gerar uma prospecção ativa e constante usando essas mídias digitais orgânicas para atrair um público qualificado ( de fácil conversão).
É importante citar que as redes sociais funcionarão como um primeiro contato entre marca e cliente. Depois disso, cada lead deve seguir por um fluxo de nutrição e conversão personalizado.
Presença mobile
Em média, 56% dos usuários brasileiros da internet acessam conteúdos virtuais pelo celular. Essa porcentagem equivale a 71 milhões de pessoas, conforme dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação.
Portanto, é mais do que importante que o seu conteúdo e seu site sejam adaptados ao mobile, ou seja, ao acesso de plataformas e links via smartphone.
Além disso, o mobile deve ser previsto nas ações de engajamento e no funil de vendas. Pensar na experiência do usuário e na jornada do prospect em relação ao celular é fundamental para garantir ainda mais oportunidades de vendas e proximidade com o público.
E-mail marketing
Dentro do universo corporativo, o e-mail é uma ferramenta de uso diário e muito importante. As pessoas costumam olhar a caixa de entrada mais de uma vez por dia e, por isso, essa ação é fundamental para o mercado B2B.
Durante o expediente, o seu prospect estará com a cabeça voltada 100% na resolução dos problemas relacionados ao trabalho dele. E é aqui que a sua marca entra com boas estratégias de e-mail marketing.
Essa mídia digital ainda possui uma alta taxa de conversão e pode criar um relacionamento duradouro se bem executada. É importante a criação de um copywriting persuasivo e a análise constante de KPIs, como abertura de e-mail e cliques no CTA (call to action).
Infográficos e e-books
É comum que as pessoas estejam dispostas a evoluir profissionalmente, ganhar novas habilidades e estudar materiais relevantes que podem tornar o trabalho delas mais efetivo, ágil e com melhores resultados.
Por isso, a presença de materiais mais aprofundados, como infográficos e e-books, na ações de Marketing Digital podem trazer inúmeros benefícios para empresas B2B.
A dica é elaborar materiais com conteúdos transformadores e diferenciados, proporcionando soluções de problemas ao leitor. Esses materiais podem gerar cadastros de leads e, futuramente, vendas.
Comunidades
Um comportamento comum entre os usuários da internet é a criação de comunidades referentes a interesses em comum. Nessas plataformas, é possível trocar conhecimento, fazer networking e ampliar as oportunidades de negócio.
Com as mídias digitais, é possível que a sua marca seja a criadora e responsável por esses grupos, gerando ainda mais credibilidade para o seu negócio e atraindo novos clientes.
Além das comunidades de Facebook, YouTube e grupos de WhatsApp ou Telegram, é possível criar plataformas de educação e e-learning, por exemplo.
Podcast
Pense na rotina de trabalho da sua persona: nem sempre ela tem tempo para zapear nas redes sociais ou acompanhar um vídeo no YouTube, que interrompe a tela de trabalho dela.
No entanto, elas podem ouvir conteúdo no fone de ouvido enquanto executam algum tipo de tarefa. Por isso, o podcast é uma das mídias digitais mais poderosas para o mercado B2B.
Além de possuir a oportunidade de aprofundar um tema, com falas de especialistas, essa comunicação é totalmente pessoal e intimista, gerando um vínculo afetivo ainda mais poderoso entre marca e consumidor.
Google
Quando se fala em mídias digitais para o mercado B2B, o Google pode ser um grande aliado para essas estratégias. Veja como:
- Google Ads: com as campanhas segmentadas do Google, sua empresa irá atingir o público-alvo e gerar mais tráfego para o site ou landing page.
- SEO: a otimização SEO irá fazer com que mais pessoas encontrem seus conteúdos e páginas do site.
- Mensuração: com o Google Analytics, é possível ter uma mensuração eficiente e otimizada sobre as ações feitas na plataforma ou no seu site.
- Tendências: o Google ainda oferece uma visão ampla sobre tendências e principais pesquisas feitas no buscador, favorecendo até mesmo a criação de outros tipos de conteúdos.
Comece o quanto antes…
Apesar de amplo, o espaço na internet já está muito disputado entre diversas instituições. Por isso, se a sua empresa ainda não começou a agir com mídias digitais ou não conta com um planejamento estratégico de alta performance, a dica é iniciar logo!
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