Ao iniciar no universo do comércio eletrônico, é fundamental questionar e definir a estratégia que guiará o negócio.
Qual o objetivo principal? Será a expansão do mercado geográfico, focando em um aumento expressivo do faturamento? Ou a meta é aumentar a exposição da marca? Estabelecer um modelo de negócio baseado em conveniência, recorrência ou sortimento diferenciado?
Uma vez definida a estratégia, o próximo passo é criar competitividade. A analogia entre a árvore de categoria online e o planograma físico é crucial. Enquanto a loja física proporciona uma experiência tangível ao cliente, a loja online precisa ter um foco estabelecido, produtos de conveniência, recorrência ou um sortimento diferenciado é o que irá gerar valor.
Consumidores online valorizam o sortimento, tornando a estruturação da clusterização online essencial.
No cenário do universo online, a prestação de serviço desempenha um papel crucial. A seleção rigorosa de itens, o treinamento eficaz da equipe para operações eficientes e a realização da entrega completa são fundamentais.
Integrar o e-commerce com o picking na loja física, compartilhando estoque, possibilita opções como entrega expressa e clique e retire. A ruptura, embora aceitável, deve ser gerenciada de forma estratégica.
Com isso a gestão de estoque é uma pedra angular. A amplitude e profundidade do sortimento estão intrinsecamente ligadas à capacidade operacional e à gestão eficiente de estoque. Analisar a curva ABC, considerando o alto giro, oportunidades e o fundo de sortimento, é vital para a seleção criteriosa de itens e a composição da cesta do shopper.
Ao entender o comportamento do consumidor, a Curva ABC se destaca como uma ferramenta vital. Classificando produtos em categorias de Alto Giro, Oportunidades e Fundo de Sortimento, é possível direcionar esforços e recursos de forma mais eficaz.
Paula França é gestora especialista em planejamento estratégico e transformação digital com mais de 20 anos de experiência em varejo.
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As opiniões aqui contidas são de responsabilidade de seu autor e não refletem necessariamente a opinião da Bring Me Data e do blog da Macfor.
