Tendências varejo 2023: o que esperar do setor
O que se espera das tendências do varejo 2023 é a inovação promovida por Inteligência Artificial, metaverso e o empoderamento das gerações mais jovens. Veja quais são as perspectivas para o varejo em 2023.
O início deste ano vem se destacando por reações negativas de investidores e volatilidade elevada nos mercados, vindo na esteira da alta inflação, que continua nos últimos anos, e a busca por estabilidade do novo governo.
Por isso, ainda é complexo apontar as principais tendências varejo 2023, mas aqui indicaremos o que está mais evidente de acordo com especialistas do mercado tanto em escala nacional quanto global.
Apesar dos reveses e até de escândalos de gigantes do setor, previsões apontam tendência de consolidação de negócios no varejo. Acompanhe.
O que você verá neste artigo:
- Tendências de varejo 2023: principais expectativas para o setor
- Novos tamanhos e formatos de lojas
- Alpha: nova geração já ganha força este ano
- 2023 será um ano de preocupações
Tendências de varejo 2023: principais expectativas para o setor
Diante de juros mais altos e a virada de governo este ano, é normal que os investidores fiquem mais cautelosos, de acordo com a Santis, consultoria em finanças. O consumidor, nessas circunstâncias, também fica mais crítico e cauteloso.
Veja também as principais tendências de consumo em 2023.
Diante das incertezas tanto por parte dos investidores quanto dos consumidores, as principais consultorias apontam que o varejo deve ficar mais aquecido em segmentos que passam mais segurança para esses agentes.
Por isso, os negócios ligados ao ESG, especialmente em energias renováveis e os provedores de internet com inovações promovidas pelo 5G devem ser os detentores dos maiores potenciais de consolidação.
Veja as principais tendências do varejo em 2023:
Novos tamanhos e formatos de lojas
Nos últimos anos, os varejistas abriram pequenas lojas físicas em um ritmo mais rápido do que o esperado no pós-pandemia. Nesse período, os modelos de loja express e os mercados de proximidade ganharam muito a simpatia do consumidor pela sua comodidade e praticidade.
Diante disso, uma tendência de varejo em 2023 que vem bem forte e que é resultado de um movimento que já vem acontecendo, além da consolidação de pequenos lojistas, é a disposição dos varejistas gigantes a criar parcerias com lojas menores.
Provas que essas associações fazem sucesso é que a Sephora, referência em cosméticos, anunciou a abertura de 850 pequenas lojas, diferente do seu modelo tradicional, e a Toys “R” Us fez parceria com a Macy’s para oferecer seus brinquedos em diferentes ambientes.
Por isso, o que podemos esperar são grandes marcas em lojas pequenas e também em lugares fora do usual.
Alpha: nova geração já ganha força este ano
A maior parte dos integrantes da geração Alpha são filhos dos Millennials, a primeira geração de nativos digitais, seguida pela gen-Z que cresceu sem imaginar como seria o mundo sem as redes sociais.
A geração Alpha, entretanto, nascida a partir dos anos 2010, vem crescendo e tendo as mídias sociais não apenas como um recurso, mas como um modo de vida. É por isso que o varejo já deve se preparar para atender uma geração que vai ser exigente como nenhuma jamais foi.
Em 2023, boa parte desse grupo está na adolescência e especialistas afirmam que eles vêm com uma vontade imensa de ser ativos em encontrar soluções para os problemas do mundo. Também, em ser originais nas novas modalidades de entretenimento que surgiram nos últimos anos, como live streaming e experiências gamificadas.
É para essa parcela do público que as interações com o metaverso e as experiências híbridas serão um recurso interessante para o varejo, porque para esse contingente essas novidades fazem mais sentido no seu universo, enquanto as outras gerações não se empolgam tanto com essas novidades.
2023 será um ano de preocupações
De acordo com os experts, parece muito evidente que os consumidores estão e continuarão preocupados com a questão da recessão global e dos preços que não têm previsão de descer.
Essa preocupação foi o que incentivou o consumo a aproveitar várias promoções do ano passado. Mas com as reservas de dinheiro sumindo, e a inflação não dando sinais de melhora, é provável que nem as maiores promoções sejam um grande incentivo este ano.
A previsão é de que se o medo da recessão aumentar, os consumidores vão de fato comprar menos, e por isso devem priorizar as marcas que estão associadas na sua mente a qualidade, valor e durabilidade. Comprarão menos, mas estão até dispostos a pagar mais por determinados produtos.
Povoar a mente do consumidor é a chave. Por isso, novas experiências e interações entre o mundo físico e o virtual também podem ser uma boa estratégia nesse quesito.
Tendências varejo 2023: não perca nenhuma atualização
De forma geral, acompanhar o comportamento do mercado e dos consumidores é complexo, porque o ser humano está em constante mudança, mas você pode estar sempre atualizado, assinando a BRING ME DATA.
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