O Halloween é uma celebração em que a imaginação toma forma nas fantasias que escolhemos usar, e, ano após ano, ele revela um fenômeno interessante: as fantasias de Halloween se tornaram um termômetro cultural que reflete o que marcou o ano.
Mais do que bruxas, vampiros e monstros, o Halloween moderno também conta histórias sociais e culturais, revelando personagens, eventos e até marcas que ganharam relevância ao longo dos últimos meses.
Nesse contexto, surgem o que podemos chamar de “fantasias de branding”, em que marcas, produtos e figuras de destaque passam a ocupar o imaginário das pessoas e a inspirar suas escolhas de fantasia. O poder dessas marcas é tão grande que seu branding e identidade visual se tornam imediatamente reconhecíveis, transformando itens do cotidiano em verdadeiros ícones culturais.
Marcas como Fantasia de Halloween: Uma Expressão de Branding Poderoso
Para que uma marca seja transformada em fantasia de Halloween, ela precisa ter atributos visuais e de identidade tão fortes que, ao vê-la, sabemos imediatamente do que se trata. Um dos exemplos mais populares é a Coca-Cola, cuja identidade visual é tão icônica que um simples vestido vermelho com o logo clássico já é suficiente para comunicar a marca. A “fantasia de Coca-Cola” se destaca por sua simplicidade e pela força do vermelho, com fontes e traços que se tornaram parte da cultura pop.
Outro exemplo recente é a “fantasia de cabeça de Ozempic.” O medicamento para diabetes, que também virou um ícone da cultura fitness e das conversas sobre emagrecimento, foi destaque em 2023. Esse interesse fez com que o produto fosse alvo de memes, tornando-se também uma fantasia humorística. Assim, uma caixa gigante ou uma versão caricata do frasco de Ozempic se transformam em uma sátira e em uma representação da influência que o produto ganhou ao longo do ano.
A Cultura Pop se Reflete nas Fantasias de Marcas
Outros exemplos que ilustram essa teoria de “fantasia de branding” incluem figuras do entretenimento e do consumo digital, como fantasias inspiradas na Netflix (com roupas que remetem ao logo ou ao bordão “Are you still watching?”), e a própria Amazon, com fantasias que simulam caixas de entrega ou o uniforme dos entregadores, mostrando como até as experiências do dia a dia se tornam cultura pop.
Essas escolhas revelam como as marcas que conseguem se tornar fantasias de Halloween ultrapassam a barreira do consumo e chegam a um nível de popularidade e reconhecimento que as torna, literalmente, parte do imaginário coletivo. É um tipo de branding poderoso, em que as empresas conquistam um espaço além da sua oferta de produtos e se tornam referências culturais.
Por Que Isso Acontece?
Essa transformação de marcas em fantasias ocorre porque as empresas têm conseguido criar identidades visuais fortes e consistentes, além de associar-se a mensagens ou tendências que ressoam com o público. O Halloween, então, passa a ser uma espécie de termômetro social e cultural, em que as marcas mais relevantes ou que causaram maior impacto ao longo do ano são celebradas (ou satirizadas) nas fantasias.
Em resumo, a teoria da fantasia de Halloween demonstra como o branding e a presença cultural podem ser tão fortes que se transformam em ícones e personagens, presentes até nas fantasias mais criativas. Para uma marca, ser uma fantasia de Halloween é, portanto, uma expressão máxima de sua relevância cultural e de sua capacidade de se tornar parte das narrativas das pessoas.
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